A importância de encontrar alternativas ao plástico tradiciona
Os oceanos do mundo recebem 25 milhões de toneladas de lixo por ano e o Brasil é responsável por cerca de 2 milhões desse total. A estimativa é que metade de todo esse lixo seja composta por plástico!
Há alguns anos, um vídeo da extração de um canudinho plástico da narina de uma tartaruga viralizou como sinal de alerta. Outros animais, como leões marinhos, baleias e aves também sofrem com o problema, seja por ficarem presos em invólucros plásticos ou por confundirem o material com alimento.
Para que a gravidade da situação ficasse ainda mais clara, nós seres humanos recebemos mais um sinal. Em Outubro de 2018, médicos afirmaram ter encontrado resíduos ou microplásticos no organismo humano. Em outras palavras, estamos nos contaminando com nosso próprio lixo.
Além dos impactos do processo de extração de matéria-prima, um dos principais problemas do plástico é seu tempo de decomposição. A depender do tipo do material, o plástico pode demorar mais de 400 anos para se decompor na natureza!
Por essa razão, é cada vez mais comum a busca por alternativas e uma delas é o bioplástico, que ficou conhecido quando sacolinhas comuns de supermercado tiveram de ser substituídas por sacolas biodegradáveis.
Mas afinal, o que é Bioplasticos?
O bioplástico ou biopolímero é um material similar ao plástico comum, mas produzido a partir de matérias-primas diferentes, como resíduos de cana-de-açúcar, milho ou soja. Assim, recebe o nome de “bio” por usar recursos renováveis.
Há ainda o bioplástico produzido à base de algas marinhas. Essa opção também elimina a necessidade do uso do petróleo para a fabricação de sacolinhas, garrafas pet e uma variedade de outros produtos plásticos que fazem parte de nosso dia a dia.
Uma solução? Plástico PLA
O PLA (também chamado de PDLA, PLLA), polímero sintético termoplástico que vem substituindo os plásticos convencionais em diversas aplicações. Para se ter uma ideia, ele pode ser usado em embalagens alimentícias, embalagens cosméticas, sacolas plásticas de mercado, garrafas, canetas, vidros, tampas, talheres, frascos, copos, bandejas, pratos, filmes para a produção de tubetes, filamentos de impressão 3D, dispositivos médicos, tecidos não-trançados e outras coisas mais.
Fonte: (bhrecicla.com.br), (Befer)